Saúde mental não é frescura, é uma dimensão essencial da saúde humana com bases biológicas bem estabelecidas. Alexandre Costa Pedrosa destaca que compreender o que a biologia diz sobre ansiedade e depressão é fundamental para combater estigmas e promover cuidados adequados. Neste artigo, você vai entender como o cérebro funciona nesses transtornos, quais mecanismos biológicos estão envolvidos, por que eles não são sinal de fraqueza e como a informação científica contribui para prevenção, diagnóstico e tratamento.
O que é saúde mental do ponto de vista biológico?
A saúde mental envolve o funcionamento equilibrado do cérebro, do sistema nervoso e de diversos sistemas fisiológicos que regulam emoções, pensamentos e comportamentos. Neurotransmissores, hormônios, circuitos neurais e fatores genéticos atuam de forma integrada para manter esse equilíbrio. Quando ocorrem alterações nesses sistemas, podem surgir transtornos mentais. Ansiedade e depressão, por exemplo, estão associadas a disfunções neuroquímicas e estruturais no cérebro.
Segundo Alexandre Costa Pedrosa, reconhecer essa base biológica é essencial para tratar a saúde mental com a mesma seriedade dedicada à saúde física. A ansiedade é uma resposta natural do organismo diante de situações de ameaça ou estresse. Biologicamente, ela envolve a ativação de áreas cerebrais como a amígdala e o hipotálamo, responsáveis por preparar o corpo para reagir. No entanto, quando essa resposta se torna excessiva ou persistente, configura um transtorno de ansiedade.
O que a biologia explica sobre a depressão?
A depressão é um transtorno mental complexo, com forte componente biológico. Estudos demonstram alterações em neurotransmissores ligados ao prazer, à motivação e ao humor, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Há evidências de inflamação crônica de baixo grau, mudanças na plasticidade cerebral e disfunções no eixo hormonal relacionado ao estresse. Esses fatores ajudam a explicar sintomas como fadiga intensa, tristeza persistente, perda de interesse e dificuldade de concentração.

Para Alexandre Costa Pedrosa, compreender a biologia da depressão é um passo decisivo para romper preconceitos e incentivar a busca por tratamento. A genética desempenha papel importante na predisposição aos transtornos de saúde mental. Pessoas com histórico familiar de ansiedade ou depressão apresentam maior probabilidade de desenvolver essas condições, embora isso não seja determinante absoluto.
Como o estresse afeta biologicamente a saúde mental?
O estresse prolongado provoca alterações significativas no organismo. A liberação constante de hormônios como o cortisol pode afetar áreas do cérebro ligadas à memória, ao humor e à tomada de decisões. Com o tempo, esse processo pode favorecer o surgimento ou agravamento da ansiedade e da depressão. Por isso, estratégias de manejo do estresse são fundamentais na prevenção em saúde mental, atuando diretamente na redução de impactos biológicos negativos.
Transtornos mentais afetam o funcionamento global do organismo, interferindo no sono, no sistema imunológico, no metabolismo e na saúde cardiovascular. Ignorar a saúde mental significa negligenciar um componente essencial do bem-estar. O tratamento adequado, que pode incluir psicoterapia, medicação e mudanças no estilo de vida, atua diretamente nos mecanismos biológicos envolvidos. Alexandre Costa Pedrosa reforça que buscar ajuda profissional não é sinal de fraqueza, mas de responsabilidade com a própria saúde.
O que a biologia ensina sobre prevenção em saúde mental?
A biologia mostra que hábitos saudáveis influenciam diretamente o cérebro. Sono adequado, atividade física, alimentação equilibrada e vínculos sociais positivos contribuem para o equilíbrio neuroquímico e emocional. Essas práticas não substituem o tratamento quando necessário, mas são pilares importantes da prevenção. Cuidar da saúde mental preventivamente é investir em qualidade de vida a longo prazo.
Em suma, a saúde mental não é frescura, é ciência. Ansiedade e depressão possuem fundamentos biológicos claros, que explicam sintomas, evolução e respostas ao tratamento. Reconhecer isso é essencial para combater o estigma e promover cuidados adequados. Alexandre Costa Pedrosa frisa que tratar a saúde mental com seriedade é um passo fundamental para uma sociedade mais saudável, consciente e empática.
Autor: Arkady Ivanov
