Como aponta Ediney Jara de Oliveira, entender quais setores serão mais impactados ajuda empresários e profissionais a se preparar, reposicionando funções e aproveitando melhor as oportunidades que surgem desse avanço tecnológico. Automação e robótica deixaram de ser assunto restrito a grandes fábricas e passaram a influenciar o dia a dia do comércio, dos serviços e da logística. Continue a leitura e entenda que máquinas capazes de repetir tarefas com precisão, sistemas inteligentes que coordenam fluxos e robôs que se movimentam em armazéns já fazem parte da operação de empresas de diferentes portes.
Indústria de manufatura: Da linha de montagem ao chão de fábrica conectado
A indústria de manufatura continua na linha de frente da automação. Linhas de montagem robotizadas, braços mecânicos para soldagem, pintura ou embalagem e sistemas de controle em tempo real já são realidade em setores como automotivo, eletroeletrônico, metalúrgico e farmacêutico. No entendimento Edinei Jara de Oliveira, a grande mudança recente está na integração entre máquinas e dados: sensores coletam informações sobre desempenho, desgaste de peças e falhas potenciais, permitindo manutenção preditiva e redução de paradas inesperadas.
Com isso, o chão de fábrica torna-se mais eficiente e seguro. Tarefas físicas pesadas ou de alto risco migram para robôs, enquanto operadores passam a monitorar processos, ajustar parâmetros e interpretar indicadores. O impacto não é apenas na produtividade, mas também na qualidade, já que a padronização reduz retrabalho e desperdício de matéria-prima.

Logística, centros de distribuição e última milha
Outro setor fortemente afetado é a logística. Centros de distribuição que movimentam milhares de itens por dia dependem de precisão e velocidade, condições ideais para a automação. Esteiras inteligentes, separação de pedidos por robôs móveis, leitores automatizados e sistemas que organizam o fluxo de cargas em tempo quase real tornam a operação mais enxuta. Para Ediney Jara de Oliveira, essa transformação influencia diretamente o varejo físico e digital, porque encurta prazos de entrega e diminui erros de expedição.
Comércio varejista: Automação do atendimento e da retaguarda
No comércio varejista, automação e robótica aparecem tanto na retaguarda quanto no contato direto com o consumidor. Sistemas de autoatendimento, caixas de pagamento automatizados, controle de estoque em tempo real e etiquetas inteligentes reduzem filas, evitam rupturas e melhoram a experiência de compra. Conforme explica Edinei Jara de Oliveira, o maior impacto nem sempre está na substituição de pessoas, e sim na mudança de foco das equipes, que passam a dedicar mais tempo a orientação, relacionamento e vendas consultivas.
Serviços, saúde e atendimento ao cliente
Setores de serviços também sentem o avanço da automação, embora com características diferentes da indústria tradicional. Chatbots, assistentes virtuais, triagem automatizada e sistemas que analisam grandes volumes de dados de clientes agilizam respostas e personalizam interações. Hospitais e clínicas utilizam robôs em cirurgias específicas, equipamentos inteligentes de diagnóstico e soluções que monitoram pacientes à distância. De acordo com Ediney Jara de Oliveira, esses recursos liberam profissionais para atividades que exigem empatia, julgamento complexo e tomada de decisão compartilhada.
Como se preparar para um ambiente mais automatizado?
Diante desse cenário, a pergunta central deixa de ser se automação e robótica vão chegar, e passa a ser como cada setor e cada profissional pretende se posicionar. Como resume Ediney Jara de Oliveira, empresas que enxergam a tecnologia como aliada e investem em capacitação constroem vantagem competitiva sustentável. O movimento mais promissor não está em resistir às máquinas, mas em aprender a usá-las para ampliar a capacidade humana, fortalecendo criatividade, análise crítica e capacidade de resolver problemas complexos. Indústria, comércio, logística e serviços convivem com ritmos diferentes de transformação, porém todos caminham na mesma direção: operações mais conectadas, decisões baseadas em dados e tarefas repetitivas cada vez mais automatizadas.
Autor : Arkady Ivanov
